sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

As Festas e a Bíblia: O Carnaval.

As Festas e a Bíblia: O Carnaval.

O brasileiro é povo cheio de festas, alegrias... O cristão também tem motivos de sobra para comemorar a vida! Mas será que o cristão deve participar das festas do calendário brasileiro? Será que elas honram ou afrontam os ensinamentos bíblicos?
Nós como cristãos devemos confrontar à luz da Bíblia a essência de cada festa, pois disfarçadas de folclore, rito religioso, estão embebidas de idolatria, feitiçaria e ocultismo obscenamente divulgados pela mídia. Todo cuidado é pouco, pois estas sementes de morte agem como correntes dos corações e multiplicam-se como ervas daninhas, alastrando-se na cultura e determinando o futuro de um povo.
A festa expressa a cultura um povo e esta por sua vez é determinada pela cosmo visão deste povo, é um retrato de seus valores, expressa suas crenças e a visão que tem de si mesmo.
Nosso objetivo aqui é trazer à luz da Bíblia a sua proibição para o povo de Deus, chamado à santidade em semelhança ao Seu Deus.
Existem vários estudos sobre a origem dessa festa popular. Embora existam diferentes opiniões, entre os historiadores, sobre como tudo começou, a maioria das pesquisas concorda que o carnaval é uma festa muito antiga, antes mesmo de Jesus nascer e que sempre aconteceu em países pagãos. Nos tempos antigos as pessoas gostavam de comemorar, com grandes festas, os acontecimentos que marcavam suas vidas. Os fenômenos da natureza, mudanças das estações do ano, colheitas e homenagens aos deuses, tudo era motivo de festa. Muitos povos não conheciam ao Deus verdadeiro e até hoje muitos ainda não o conhecem, por isso cultuam falsos deuses. Naquele tempo, homens, mulheres e crianças pintavam seus corpos, usavam máscaras e saiam pelas ruas cantando e dançando, pensando que assim espantariam os demônios da má colheita.
Alguns dizem que a palavra carnaval é italiana "carnevale", que quer dizer "adeus à carne". “Outros dizem que é Uma expressão latina carnelevamen”, ou seja, "prazeres da carne" e entende-se que essa é a verdeira origem dessa palavra.
Muito antes de o Brasil ser descoberto, o carnaval já existia na Europa, especialmente em Veneza, Paris, Munique e Roma. Era uma grande festa onde todos podiam participar de bailes de máscaras, usarem fantasias, desfilar pelas ruas e era também uma manifestação folclórica, essa festa influenciou o carnaval brasileiro. A brincadeira começou a ficar violenta e foi expressamente proibida no Rio de Janeiro, porém na cidade de Recife, ainda resiste com o nome de Mela-mela.
Foi no século XX que começou o carnaval com desfiles nas ruas, blocos carnavalescos, carros alegóricos, marchinhas e samba enredo. ' A primeira escola de samba nasceu no Rio de Janeiro. Além de outras influências do carnaval europeu, foram incorporados personagens como: Rei Momo, o pierrô e a colombina. O carnaval é definido como uma festa popular onde se comemora a liberdade. Com este pretexto é permitido deixar, durante os quatro dias de carnaval, os princípios e os valores morais e éticas, que aprendemos desde a infância e passa a ser permitido o escandaloso, o imoral. A televisão sem censura incentiva a moralidade. Nessa época cresce a violência, o uso de drogas e bebidas alcoólicas que gera os dependentes.

Nós cristãos, temos motivos para não comemorarmos o carnaval e entendemos que esta festa não agrada o coração de Deus.

Vamos aos motivos:
O carnaval é dedicado ao Rei Momo, quando a chave da cidade é entregue a ele simbolicamente ele torna-se o dono da cidade pelos dias da festa. Sabe quem é ele? .
Momo é um personagem da mitologia grega - Filho do sono e da noite, deus da zombaria, do sarcasmo, da galhofa, do delírio, da ofensa. Então reflita: Você acha possível que Jesus, o Príncipe da Paz, entregaria a chave da nossa cidade ao deus Momo?
Temos muitos motivos para nos alegrar, todos os dias das nossas vidas. A nossa alegria vem de Deus, alegria de servirmos a um Deus vivo justo, cheio de amor. A Bíblia diz: "os loucos zombam do pecado" Provérbios 14.9. O carnaval é simplesmente uma festa que ofende a santidade de Deus.
"Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne" Gálatas 5.13.
Querido (a) irmão (ã), nós temos uma mente muito criativa por natureza, portanto precisamos ficar muito atentos para não gastarmos nosso tempo com aquilo que não nos edifica. Precisamos entender que aquilo em que pensamos influencia totalmente as nossas vidas, como disse Salomão: "Como ele pensa consigo mesmo, assim é" (Provérbios 23.7). Isso quer dizer que nos transformamos naquilo em que pensamos. Puxa, isso é incrível! Então devemos ter sabedoria até no pensar... .
Então sobre o que devemos pensar? Devemos pensar em coisas boas, coisas bonitas, procurar ver as coisas como Deus as vê. Não deixe os pensamentos ruins ocuparem sua mente, pense nas grandes obras de Deus. Pensar em coisas verdadeiras, nas promessas de Deus, na sua palavra nos garante uma mente sadia.
Um versículo para você meditar: "Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas" Filipenses 4.8
Ef 5:11-14 ("E não comuniqueis com as obras infrutíferas das trevas, mas, antes, condenai-as. Pelo que diz: Desperta tu que dormes, e levanta-te de entre os mortos, e Cristo te esclarecerá.")

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A ÍNTIMA INTUIÇÃO DE DEUS

Todas as pessoas de qualquer lugar têm uma profunda intuição íntima de que Deus existe. Isto é comprovado pelas palavras do profeta Isaías (44.14-18).
Um homem corta para si cedros, toma um cipreste ou um carvalho, fazendo escolha entre as árvores do bosque; planta um pinheiro, e a chuva o faz crescer. Tais árvores servem ao homem para queimar; com parte de sua madeira se aquenta e coze o pão; e também faz um deus e se prostra diante dele, esculpe uma imagem e se ajoelha diante dela. (...) Então, (...) faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus.

Isso tudo porque o homem é altamente religioso e, tem em si a íntima intuição de Deus.
Paulo diz que os homens descrentes têm conhecimento de Deus, más não o honram como Deus e nem lhe são gratos (Rm. 1.21).
Porque eles “mudaram a verdade de Deus em mentira” (Rm. 1.25), dando a entender que ativa ou obstinadamente rejeitaram alguma verdade sobre a existência e o caráter de Deus que já conheciam.
Pois Paulo diz: “o que de Deus se pode conhecer é manifesto a eles” (Rm. 1.19). Isto é o que nos revela o Salmo 19:1-4.
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa há outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite.
Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo.

Com tudo as escrituras também reconhecem que algumas pessoas negam essa intuição intima de Deus e que chegam a negar a existência de Deus. Ela diz: “é o insensato que diz em seu coração: não há Deus” (Sl. 14.1; 53.1). E é o perverso que primeiro “maldiz o Senhor e blasfema contra ele” e depois, com orgulho, repetidamente pondera “que não há Deus” (Sl. 10.3-4).

Portanto, estes textos mostram o quanto há uma intuição intima de Deus no homem.
Surgi então à necessidade de apresentarmos um breve resumo do argumento de Descartes, que tem alguma semelhança com o argumento ontológico, ele diz:
1. Temos idéias sobre coisas.
2. Essas idéias necessariamente têm de surgir de nós ou partir de coisas externas a nós.
3. Uma das idéias que temos é sobre Deus – ser infinito e totalmente perfeito.
4. Essa idéia não pode ter sido produzida por nós mesmos, pois temos consciência de que somos limitados e imperfeitos, e nenhum efeito pode ser maior do que sua causa.
5. Portanto, essa idéia tem de ter sido produzida por algo externo a nós, que possua as mesmas qualidades de Deus.
6. Mas apenas o próprio Deus tem essas qualidades.
7. Portanto, o próprio Deus tem de ser a causa da idéia que temos a respeito Dele.
8. Logo, Deus existe.
Paulo também reconhece que o pecado faz as pessoas negarem seu conhecimento de Deus ou as que buscam os seus próprios deuses, ele diz que essas pessoas “detêm a verdade pela injustiça” (Rm. 1.18). Isaías confirma este pensamento no Cap. 44.9,12, 13. Quando diz:

Todos os artífices de imagens de escultura são nada, e as suas coisas preferidas são de nenhum préstimo; eles mesmos são testemunhas de que elas nada vêem, nem entendem, para que eles sejam confundidos.
O ferreiro faz o machado, trabalha nas brasas, forma um ídolo a martelo e forja-o com a força do seu braço; (...) O artífice em madeira estende o cordel e, com o lápis, esboça uma imagem; alisa-a com plaina, marca com o compasso e faz à semelhança e beleza de um homem, que possa morar em uma casa.

Então Paulo afirma, que os que assim agem são “indesculpáveis” pela negação de Deus (Rm. 1.20).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

IMUTABILIDADE DE DEUS

Definição


               Deus não muda, pois Ele é perfeito em todo o seu ser, não necessitando de mudanças que possam causar alguma melhoria Nele.


“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”. (Tg. 1.17)


Faz-se necessário dizer que se há mudança, então há alguma imperfeição, pois se Deus mudasse para melhor significaria que Ele não era o melhor ser existente no universo, e se Ele mudasse para pior então significa que não é um ser em quem se possa confiar, pois Ele hoje é, e amanhã pode não ser mais perfeito.


Por exemplo, se Deus viesse a se tornar mais justo do que Ele já é isso significaria que Ele não totalmente justo, então a justiça não teria atingido o seu ponto máximo em Deus, se Ele viesse a se tornar mais misericordioso, poderíamos então imaginar que à misericórdia de Deus não é perfeita, portanto necessitando de uma transformação.


O Pastor Obadias Alves define bem a imutabilidade de Deus quando diz:


Ora, Deus é absolutamente perfeito; quer o consideremos como possuidor de atributos morais ou naturais. Não pode haver acréscimo ao número de seus atributos naturais, nem intensificação da capacidade ou poder desses tributos. Seria absurdo supor que Deus possa tornar-se mais auto-existente, mais eterno ou mais onipotente do que já é. Igualmente absurdo é supor que é possível tirar-lhe seus atributos naturais, ou que ele pode de algum modo vir a perdê-los.


Portanto, Deus é imutável em seus eternos desígnios e isso em todos os seus aspectos, não havendo nele qualquer sombra ou variação de mudança.


Provas Bíblicas.


“Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU...” Ex. 3.14


“Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como uma veste, como roupa os mudarás, e serão mudados. Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.” Sl. 102.25-27


“Pois eu o Senhor não mudo, por isso vós, ó filhos de Israel, não sois consumidos.” Ml. 3.6

“Também a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa.” 1 Sm. 15.29

“Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.” Hb. 1.8


Objeções a doutrina da Imutabilidade de Deus.


“Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.” Jn. 3.10


“Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito.”


Como podemos afirmar que Deus é imitável se a sua própria palavra afirma que ele se arrepende?


Estes exemplos só servem para nos mostrar que Deus age de modos diversos diante de situações diversas. 1


O caso dos ninivitas é um exemplo claro deste conceito, pois Deus iria punir Nínive por causa dos pecados do povo, mas houve uma mudança de atitude no povo que levou Deus a reter o seu julgamento, que foi o arrependimento do povo.


Devemos levar em conta que embora não estivesse explicito que se o povo se arrependesse Deus os perdoaria, mas já se devia imaginar; pois esse foi o motivo pelo qual Jonas não quis ir à Nínive pregar mensagem de Julgamento no primeiro momento “E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal” (Jn. 4.2), Jonas sabia que Deus não resiste há um coração quebrantado, más isso não quer dizer que Deus mudou, Ele apenas usou de misericórdia em vez de ira, o que mais se podia esperar de um Deus que ama ao pecador?


“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo 3.16

Devemos crer que Deus não pode mudar e não há Nele nenhuma variação de Mudança (Tg 1.7), pois ele nos falou em sua palavra: “Pois sabei que eu, Javé, não mudo.” Ml. 3.6


1.Wayne Grudem, Teologia Sistemática Atual e Exaustiva.


Bibliografia Consultada.


GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva, São Paulo: Vida Nova, 1999.


BATISTA, Obadias Alves. Quem é Deus?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Este Blog tem como objetivo:

Esclarecer duvidas sobre as grandes doutrinas Bíblicas.